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NOTÍCIA
Publicado em 30 de Novembro de -1

OAB/RJ critica cobrança por bagagem extra nas barcas

Os usuários das barcas estão protestando contra a decisão da concessionária responsável pelo serviço de cobrar pelo excesso de peso de bagagens em suas embarcações. A CCR Barcas anunciou que a cobrança, que já é feita na travessia para a Ilha de Paquetá, agora será adotada também nas outras cinco linhas. A OAB/RJ irá à Justiça contra a taxação, autorizada pela Agência Reguladora de Transportes do Rio (Agetransp).


OAB/RJ critica cobrança por bagagem extra nas barcas

Fonte: jornal O Globo e redação da Tribuna do Advogado
Os usuários das barcas estão protestando contra a decisão da concessionária responsável pelo serviço de cobrar pelo excesso de peso de bagagens em suas embarcações. A CCR Barcas anunciou que a cobrança, que já é feita na travessia para a Ilha de Paquetá, agora será adotada também nas outras cinco linhas. A OAB/RJ irá à Justiça contra a taxação, autorizada pela Agência Reguladora de Transportes do Rio (Agetransp).
 
O marinheiro Maycon Monteiro está preocupado. Por conta de sua profissão, precisa usar as barcas de duas a três vezes por semana, e está sempre carregando malas. "É um abuso da CCR. O peso da bagagem não vai influenciar em nada. É mais um gasto excessivo para nós", reclama.
 
A nova medida da CCR proíbe também que os moradores de Paquetá viajem com malas nos fins de semana. Nem mesmo as balanças ficam disponíveis para a pesagem. A copeira Gerusa Maria questiona quais serão as vantagens do usuário em troca do gasto extra: "Se ao menos houvesse uma melhoria com a nova medida, mas não há. Daqui a pouco as pessoas vão estar até cobrando pedágio nas barcas".
 
Outro que se revoltou com a ação é José Ferreira. Aposentado, ele às vezes faz bicos como entregador e utiliza as barcas como meio de transporte. "Trabalho para ganhar um extra, mas com a taxação serei prejudicado. Já estamos pagando a passagem que sofreu aumento recentemente e já ficou bem cara".
 
Em fevereiro, a passagem passou de R$ 2,80 para R$ 4,50. Em junho, a CCR, que já administra a Ponte Rio-Niterói, assumiu o controle da travessia.