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Publicado em 30 de Novembro de -1

Para Wadih, é correto avaliar formandos em medicina

Presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, considera "correta e sábia" a decisão do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) de exigir prova oral no final do 6º ano aos formandos de Medicina do estado.


Para Wadih, é correto avaliar formandos em medicina

Fonte: redação da Tribuna do Advogado
 
Presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, considera "correta e sábia" a decisão do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) de exigir prova oral no final do 6º ano aos formandos de Medicina do estado. Assim como a prova da OAB, o exame tem como objetivo avaliar a qualidade do ensino e o nível dos formandos. "É preciso que se entenda, de uma vez por todas, que os milhares de cursos superiores, em boa parte, não oferecem um  ensino adequado", comentou Wadih.
 
Pelo mesmo motivo, o presidente da Seccional considera preocupante a possibilidade do Congresso Nacional extinguir o exame da OAB. "Seria uma catástrofe institucional sem precedentes", afirmou.
 
No Exame da Ordem, em média 80% dos alunos não conseguem aprovação. Já no Exame dos médicos paulistas, 46% dos alunos que fizeram a prova no ano passado foram reprovados. “Um mal profissional pode causar sérios prejuízos aos cidadãos que os procuram, por força de inaptidão técnica”, destacou o presidente.
 
A avaliação dos recém-formados já é aplicada aos formandos de Medicina em São Paulo há sete anos, mas de forma voluntária. Até hoje, 4.821 novos médicos já se submeteram à prova. Segundo a Cremesp, o exame já presenciou casos de médicos que não sabiam identificar quadros de meningite em bebês e nem que uma febre de 40º pode aumentar o risco de infecções graves em crianças.