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NOTÍCIA
Publicado em 30 de Novembro de -1

Wadih critica cânticos ofensivos durante corrida de militares

A notícia de que soldados do 1º Batalhão da Polícia do Exército, onde funcionava o Doi-Codi durante a ditadura militar, entoavam cânticos de conteúdo ofensivo durante exercício de rua, na última quarta-feira, dia 11, foi encarada com revolta pelo presidente da OAB/RJ, Wadih Damous. Ele classificou o ato como 'inadmissível'.


Wadih critica cânticos ofensivos durante corrida de militares

Fonte: redação da Tribuna do Advogado
 
A notícia de que soldados do 1º Batalhão da Polícia do Exército, onde funcionava o Doi-Codi durante a ditadura militar, entoavam cânticos de conteúdo ofensivo durante exercício de rua, na última quarta-feira, dia 11, foi encarada com revolta pelo presidente da OAB/RJ, Wadih Damous. Ele classificou o ato como 'inadmissível'.
 
Para Wadih, é um sinal de que a contaminação do setor militar pela truculência persiste. "Fica claro que todo o aparato ligado à segurança pública, como forças armadas e polícia, continua contagiado com uma ideologia que já deveria ter sido superada há muito tempo", afirmou.
 
O fato foi divulgado nesta quinta-feira, dia 12, na coluna do jornalista Ilimar Franco, no jornal O Globo:
 
"Soldados do quartel do 1º Batalhão da Polícia do Exército, onde funcionava o Doi-Codi na ditadura militar, corriam ontem pela manhã na rua Barão de Mesquita, no Rio, cantando: "Bate, espanca, quebra os ossos. Bate até morrer". O instrutor então perguntava: "E a cabeça?". Os soldados respondiam: "Arranca a cabeça e joga no mar". No final o instrutor perguntava: "E quem faz isso?". E os soldados respondiam: "É o Esquadrão Caveira!".
 
A declaração de Wadih pode ser ouvida na Rádio OAB/RJ.