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Publicado em 30 de Novembro de -1

OAB/RJ quer sindicância do CNJ sobre desvios no TRT

O presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, defendeu nesta sexta-feira, dia 3, que uma das primeiras providências do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), após a revogação da liminar do ministro Marco Aurélio, do STF, seja a instauração imediata de sindicância para apurar o caso do funcionário do TRT do Rio de Janeiro que movimentou, em apenas doze meses, na sua conta bancária, a quantia de R$ 282,9 milhões, segundo dados fornecidos pelo Coaf.


OAB/RJ quer sindicância do CNJ sobre desvios no TRT

Fonte: assessoria de imprensa da OAB/RJ
O presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, defendeu nesta sexta-feira, dia 3, que uma das primeiras providências do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), após a revogação da liminar do ministro Marco Aurélio, do STF, seja a instauração imediata de sindicância para apurar o caso do funcionário do TRT do Rio de Janeiro que movimentou, em apenas doze meses, na sua conta bancária, a quantia de R$ 282,9 milhões, segundo dados fornecidos pelo Coaf.

Wadih destacou que a OAB e a sociedade continuam aguardando mais esclarecimentos dos órgãos de investigação porque ainda falta muito a explicar como um funcionário público consegue movimentar um volume tão alto de dinheiro. Apesar do Coaf não ter divulgado o nome do assessor do TRT-RJ, a imprensa publicou que o servidor público se chama Rogério Figueiredo Vieira.

Investigado pela Polícia Federal, Rogério, que já foi preso em 2004 pela Polícia Civil do Paraná acusado de ter desviado R$ 16,8 milhões da Companhia Estadual de Energia do estado (Copel), ocupou os cargos de coordenador de Despesas e de integrante da Comissão de Licitação do TRT do Rio, entre 1994 e 1995. De acordo com o site Consultor Jurídico, a Operação Voo Livre, em 2011, provocou a abertura de três inquéritos contra Rogério por lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro. O Ministério Público Federal investiga as movimentações atípicas feitas no TRT-RJ. Rogério é dono da MixTrade, empresa de informática.

Rogério ingressou no TRT em 23 de março de 1993 como técnico judiciário, na gestão do desembargador José Maria de Mello Porto, assassinado em 2006. O funcionário era concursado do TRT do Espírito Santo. Segundo a assessoria de imprensa do TRT-RJ, ele exerceu a função até 31 de janeiro de 1998, quando foi cedido à Câmara dos Deputados, onde ficou até 2004. O servidor retornou ao TRT-RJ em 2 de março de 2007 e, hojeestá lotado na Seção de Protocolo Integrado.