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NOTÍCIA
Publicado em 30 de Novembro de -1

Wadih faz duras críticas a Dilma por sigilo de documentos

A eternidade deve permanecer como característica exclusiva da morte. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, dia 16, pelo presidente da OAB/RJ, Wadih Damous.




Da assessoria de imprensa da OAB/RJ

16/06/2011 - A eternidade deve permanecer como característica exclusiva da morte. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, dia 16, pelo presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, ao criticar duramente a presidente Dilma Roussef por defender o sigilo eterno para documentos oficiais.

"É inacreditável que a presidente Dilma Roussef, vítima que foi do sigilo ditatorial, e com uma trajetória de lutas pela democracia, queira apoiar o sigilo eterno de determinados documentos".

Para o presidente da OAB/RJ, esse tipo de atitude dá a entender que "o povo brasileiro deve ser tratado como criança, que não tem maturidade para absorver e aprender com fatos históricos, ainda que tristes e repugnantes".

E acrescentou: "A regra, em uma democracia, é a publicidade. O sigilo é exceção que se impõe em casos que ameacem o Estado soberano, a sociedade e a estabilidade das relações internacionais. Se a revelação de episódios ligados à Guerra do Paraguai ou de relatos dos arquivos do barão do Rio Branco, por exemplo, deslustram biografias de "heróis" ou de governantes, paciência. A verdade é sempre o melhor caminho na marcha do processo civilizatório e para a maturidade e grandeza dos povos", concluiu Wadih Damous.